Gênese

 Gênese


Teus olhos, enxergue nos meus
Entregues, enxuga a lágrima
Lembranças de mesa farta

Nunca foste longe...
Hora e meia, abraço...
Apreço, por quem sou

Da raiz ao barco
Germe do Veleiro
Quando crescer, quero
Ser e ser, só

Sábio, firme, amigo
Mestre, mastro
Içar velas! O Porto se vai
Perto, n'outro mar de céu

Em sonho, diz
Que há de passar 
A Origem, O Pilar
A familiar Gênese

Onírico, em branco e riso
Tez calma, paz
Feliz sofrer
Por quem segue...

Confia, assim, 
Que na infinitude ínfima
De constelações oceânicas
Engrandeces teu espírito

No cosmo cartográfico
Um soneto, sou neto, 
Pérola de outras águas
Tu, fonte...

Enseada de quantos
Maré de muitos
Pouso de poucos
Terra...
Terno...
Tantos...
Todos...

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