Epílogo

 Epílogo


Enfim, o Poslúdio
Espelho de outra canção, 
Coda de sonata qualquer.
Cadência àspera suspensiva, 
A espera... analgesia de sons parvos

Foge à métrica, 
Ao ritmo, pulso
O impulso, da anacruse
À barra dupla, sem ritornello

Eis que o último gesto
Aproxima o aplauso, peito baixo
Olhos ao chão, de praxe
Prece, como que surpreso

Mas, sabes que o som,
A cadência, o gesto, o palco, 
A resiliência, o aplauso, salva... nada é novo
Cada passo, na memória
De quem (re)vive o mesmo
Todos os dias.


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